O grupo Preto no Branco deu uma sacudida na música cristã brasileira ao incorporar a sonoridade de gêneros como soul, hip-hop e reggae ao repertório de louvação. Além disso, o projeto trouxe elementos da cultura negra às letras mais críticas e diretamente ligadas ao cotidiano do país. • O Preto no Branco foi idealizado em 2014 por Alex Passos, diretor artístico especializado em música gospel, na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ele uniu os integrantes Clóvis Pinho (ex-Renascer Praise), Juninho Black e Weslei Santos (Horanona) e o cantor e compositor Eli Soares. • A ideia era revezar os três membros nos instrumentos, vocais e composições sobre amor, entrega, gratidão e louvação, já no primeiro álbum homônimo, lançado em 2015 com distribuição da Sony Music. • O lançamento gerou o megassucesso “Ninguém Explica Deus”, com participação da cantora Gabriela Rocha. A faixa foi a música religiosa mais popular no Brasil em 2016 e gerou mais de 450 milhões de visualizações nas mídias sociais, feito inédito até então para um grupo gospel. • A formação do projeto mudou com a saída de Soares, em 2015, e de Juninho Black, em 2016, e a entrada de Jean Michel e Luan Murilo. Em 2018, foi a vez do tecladista, vocalista e arranjador Weslei Santos deixar a banda. • No terceiro álbum, de 2019, Pinho assumiu o protagonismo, compondo quase todas as faixas, com exceção de “Lágrimas no Olhar”. • Com temáticas sociais mais urgentes e um olhar especial sobre o jovem negro, Preto no Branco 3 foi indicado ao GRAMMY Latino de melhor álbum de música cristã em língua portuguesa. • Em 2020, apesar de todo o sucesso e da liberdade criativa, Clovis Pinho decidiu sair do grupo para se dedicar exclusivamente à carreira solo. Para seu lugar, o Preto no Branco ganhou três vocalistas: Luã Freitas, Fadi e Silas.