Dona de uma voz grave imponente, a carioca Fernanda Brum se transformou em um dos principais nomes da música gospel brasileira nos anos 90. • Criada em Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro, Fernanda viveu a música de perto. Filha do regente de coral Nélio Brum Costa, imitava o gestual do pai na igreja. Com 13 anos, iniciou a carreira de modelo, distante da música, mas depois de gravar jingles para comerciais, converteu-se e dedicou-se ao gospel. • Considerada um fenômeno da ascensão da música cristã no Brasil na década de 1990, estreou aos 17 anos, com o álbum Feliz de Vez (1993) e, um ano depois, se apresentava para um público de 150 mil pessoas ao ser escolhida como atração de abertura do show de Shirley Carvalhaes. • O segundo álbum da carreira de Fernanda Brum, Meu Bem Maior, lançado em 1995, vendeu 100 mil cópias e deu à cantora o primeiro disco de ouro. • Integrou o grupo Voices, um projeto que unia um quinteto de grandes vozes femininas da música gospel: Fernanda Brum, Eyshila, Jozyanne, Liz Lanne e Marina de Oliveira. • Amigas e madrinhas de casamento uma da outra, Fernanda Brum e a Eyshila gravaram dois álbuns juntas: Amigas e Amigas 2, lançados entre 2008 e 2009, além de outras inúmeras participações nos seus próprios álbuns. • Com versatilidade vocal elogiada, Fernanda Brum estende sua musicalidade para outras frentes sonoras, como se ouve em “Cura-me”, música de 2008 com marcantes linhas de guitarra entrelaçadas a momentos de calmaria ao piano, ou “Espontâneo”, uma colaboração com Marcos Freire e Ludmila Ferber, lançada em 2020. • Entre 1991 e 2021, Fernanda Brum se consagrou como uma das mais premiadas cantoras da música gospel brasileira, vencedora de dois prêmios do GRAMMY Latino, na categoria de Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa, com Da Eternidade (lançado em 2015) e Som da Minha Vida (de 2017).