O Bastille, que estourou com “Pompeii”, construiu cuidadosamente o próprio estilo refinado, equilibrando um som nostálgico, marcado por sintetizadores, com refrãos carregados de emoção. Ao longo dos anos, a banda britânica soube se reinventar, apostando em letras mais reflexivas e políticas e experimentando estilos variados – que vão do R&B ao gospel –, sem jamais abandonar o pop. • Bastille era, inicialmente, um projeto solo de Dan Smith, mas em 2010 o cantor e compositor decidiu se unir ao baterista Chris “Woody” Wood, ao guitarrista e baixista Will Farquharson e ao tecladista Kyle Simmons para criar a banda. • O nome do grupo foi inspirado na queda da Bastilha. Além do evento histórico, a data, 14 de julho, marca também o aniversário de Smith. • O grupo começou a ganhar certa popularidade ainda com produções independentes, até que chamou a atenção da gravadora EMI. Em dezembro de 2011 assinaram contrato e, no ano seguinte, saiu o primeiro single oficial da banda, “Overjoyed”. • Ainda testando as águas do sucesso, Bastille lançou os singles “Bad Blood” e “Flaws”. Mas foi com a apocalíptica “Pompeii”, em 2013, que o quarteto estourou de vez, rompendo as fronteiras britânicas e ganhando o mundo. • O coro de vozes que marca o início de “Pompeii” colocou o grupo em evidência: no período de um ano, eles abriram os shows do Muse, apareceram no programa Saturday Night Live, ganharam o Brit Awards na categoria Artista Revelação e se apresentaram no festival Coachella. • Para embalar tantos hits, saiu do forno também em 2013 o álbum de estreia, Bad Blood. Desviando um pouco da fórmula pop que a consagrou, em 2014, a banda lançou a mixtape experimental VS. (Other People's Heartache, Pt.III), com a participação de artistas como Lizzo, Skunk Anansie e Haim. • O segundo álbum de estúdio, Wild World, saiu em 2016, puxado pelos singles “Good Grief”, “Two Evils”, “Fake It” e “Send Them Off!”. • Em 2018, o Bastille se uniu ao DJ Marshmello para lançar “Happier”. A mistura de pop com EDM rendeu um dos maiores hits da carreira do quarteto. • Mantendo o ritmo lá em cima, chegou Doom Days, em 2019, puxado por sucessos como “Million Pieces”, que ganhou ainda uma versão com a Orquestra de Câmara de Londres. • Produzido em tempos da pandemia de Covid-19, Give Me The Future, de 2022, trouxe tonalidades bem diferentes das obras anteriores do Bastille: com uma temática de distopia, o álbum questiona a relação das pessoas com a tecnologia.